Aos 41 anos, o baiano, que começou a carreira aos 17, finalmente lança seu primeiro disco solo, ‘Aplausos Para o Sol’. Produzido por Alê Siqueira, traz participações de nomes como Marcelo Jeneci, Kassin, Funk como le Gusta, Pedro Baby, Davi Moraes, AfroReggae, Dadi, Leila Pinheiro e Lincoln Olivetti.
Algumas faixas já haviam sido gravadas anteriormente como ‘Flores na Favela’, registrada por Claudia Leitte. “O fato dos grandes expoentes gravarem minhas músicas me criou um respaldo como compositor. Mas músicas são como filhos: o compositor sente a dor do parto. Às vezes, outra pessoa grava e não era o que você imaginava. Por isso, hoje já não dou tantas músicas assim”, admite, aos risos.
O momento é um recomeço na carreira de Jau. Ele, que estreou musicalmente aos 17 anos no Olodum, pegou a fase áurea do grupo.
Deixar tudo isso para trás foi um desafio. “Foi difícil demais. Era uma estrutura muito grande, saí da proteção daquela mãe, aquele útero quente. Saí e comecei a provar os ventos. Bati de porta em porta para os artistas gravarem músicas minhas. Isso tudo me ensinou a entender que o mundo é feito de 95% de transpiração e 5% de inspiração. Se você quer, tem que correr atrás. Senão, não vem”.
O impulso na carreira solo, quem diria, veio da pirataria: um CD demo de Jau foi copiado e virou sucesso na Bahia. “Foi esse disco que deu o boom, atraiu a atenção sobre mim. Pirataria é ilegal, mas ao mesmo tempo é um veículo proliferador do artista”, diz.
O impulso na carreira solo, quem diria, veio da pirataria: um CD demo de Jau foi copiado e virou sucesso na Bahia. “Foi esse disco que deu o boom, atraiu a atenção sobre mim. Pirataria é ilegal, mas ao mesmo tempo é um veículo proliferador do artista”, diz.
Foto: Divulgação
Por: @KeyllaRosas
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