A temperatura chegou ao grau máximo neste domingo (9), no Muquiverão, uma das maiores festas de pagode que abrem o verão da Bahia. Mas não porque a festa transcorreu com ordem e o público curtiu as bandas que se apresentaram no evento. O clima esquentou devido ao caos que se instalou na festa, do início ao fim. Os nervos estavam à flor da pele, primeiro por conta do fiasco que foram as vendas dos ingressos. Para se ter uma ideia, a primeira banda a se apresentar no palco principal, Ghetto é Ghetto, cantou para cerca de 50 pessoas, de tão vazio que o espaço estava. Os cambistas comercializavam ingressos por R$ 20, ainda no início da festa. Fontes ligadas a esta coluna, informaram que, após a apresentação de algumas bandas, o desespero dos cambistas foi tanto, que os ingressos passaram a ser vendidos, até, por R$ 1.O fracasso na venda dos ingressos atingiu direto a programação do evento. Todo mundo sabe que o Muquiverão sempre disponibilizou dois palcos para entreter o público, que não podia se queixar das inúmeras opções para curtir a festa. Desta vez, quem chegou no evento, estranhou a presença, apenas de um palco. A produção do evento justificou a ausência de dois palcos como "falta de estrutura, pois o Wet'n Wild não disponibilizou um espaço maior para a montagem do segundo palco". Com isso, as bandas secundárias, que se apresentariam neste segundo palco, acabaram dando canjas com as bandas principais, culminando em uma festa "corrida".
Quem bem sabe disso é o líder da banda Saiddy Bamba, que recebeu o maior esporro de Washington Paganelli, por atrasar para subir ao palco, prejudicando a "corrida" da festa. Quem estava presente, se assustou com o nervosismo de um dos idealizadores desta que, um dia, já foi uma grande festa. Mas não foi só com Alex Max que Paganelli pagou "carão". O clima entre ele e Márcio Victor fervilhou e acabou pondo um fim à parceria entre eles, inclusive, afetando um dos maiores blocos de travestidos do carnaval, as Muquiranas. Durante a apresentação do Psirico, Márcio Victor se empolgou e convidou um e outro para subir no palco, cantar, dançar, prejudicando o andamento dos shows, já que as apresentações tiveram que se encurtar, para dar para todas as bandas se apresentarem, inclusive as do extinto segundo palco. Quando chegou no backstage, Paganelli estava furioso e gritando com Márcio, que não levou desaforo para casa e esbravejou: "Acabou a parceria do Psirico aqui. Não toco mais nas Muquiranas. Agora, minha parceria é com Ivete", bufou ele. Ainda não se sabe como ficará o contrato firmado entre ambos, para o carnaval 2013, em que o Psirico figura como a principal atração do bloco As Muquiranas.
E toda essa correria sobrou para a dançarina Léo Kret também! Ela, que sempre marca presença nesses eventos do pagode e costumava ser requisitada pelos artistas a subir ao palco e mostrar todo seu rebolado, quase passa despercebida na festa, no dia em que comemorava seu aniversário. Ao saber que Léo Kret estava atrás do palco, Alex Max, do Saiddy Bamba, grupo que a vereadora dançou por muito tempo, limitou-se a mandar um beijo para a moça, mas nada de dança. Na hora do Psirico, Léo Kret se animou toda para ir "bater cabelo", mas Márcio Victor nem "tchum" para a futura ex-política. Mas Léo Kret não se fez de rogada e, sem obter êxito circulando pelo camarim, desceu no meio do povão e foi para a frente do palco. O público começou a sinalizar para o líder do Psi que era aniversário da dançarina. Márcio Victor deu os parabéns à moça, e só.
Por: @KeyllaRosas
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