Projeto Maria Gadú canta Cazuza dia 25 de Maio em Salvador


A música Cazuza encantou o Brasil inteiro nos anos 80 e vem encantando até hoje. E foi com esse domínio musical que as suas canções conquistaram milhares de brasileiros, inclusive a paulista Maria Gadú, que vai homenagear o ídolo no próximo dia 25 de maio (domingo). A cantora participa do Projeto Covers do Banco do Brasil, que será realizado no Teatro Castro Alves (TCA), em Salvador, a partir das 20 horas.

Dentro de uma vasta obra com 234 músicas, Gadú selecionou 20 grandes sucessos de Cazuza para apresentar ao público baiano. No repertório, canções criteriosamente selecionadas, que marcaram época no Brasil e dominou as rádios de todo país, como por exemplo, ‘Todo amor que houver nessa vida’, ‘O Nosso Amor a Gente Inventa’, ‘Mais Feliz’, ‘Faz parte do meu show’, ‘Blues da Piedade’, ‘Ideologia’, entre outras.

O show, que tem direção musical de Monique Gardenberg, vai proporcionar um verdadeiro passeio sobre a obra de um dos maiores cantores da história da música brasileira, através da voz suave de uma das grandes artistas do país, Maria Gadú.

O Projeto Covers do Banco do Brasil acontece entre os dias 23 e 25 de maio e receberá os shows de Dado Villa-Lobos, João Barone, Leoni e Toni Platão cantando The Beatles, Zeca Baleiro cantando Zé Ramalho e Maria Gadú cantando Cazuza.

Maria Gadú canta Cazuza
Quando Agenor de Miranda Araújo Neto (4 de abril de 1958 – 7 de julho de 1990), o Cazuza, saiu precocemente de cena, aos 32 anos, Maria Gadú ainda tinha quatro anos incompletos. Mas o tempo não para e, como o cancioneiro de Cazuza nunca envelhece, a cantora e compositora paulistana logo travou contato com a obra deste cantor, compositor e poeta carioca – como qualquer brasileiro nascido após 1982. Nesse ano, o grupo carioca Barão Vermelho – que se reunira em fins de 1981 e admitira Cazuza como vocalista após indicação do cantor goiano Leo Jaime – lançou seu primeiro disco. Foi quando começou a brilhar a estrela de Cazuza. O rock do Barão Vermelho evocava a crueza do som dos Rolling Stones, mas a poesia das letras escritas por um poeta que viria a receber a alcunha de Exagerado – por ser pautado pelos excessos, sobretudo de talento – parecia arder na fogueira das paixões que consumira, décadas antes, as canções do compositor gaúcho Lupicínio Rodrigues (1914 – 1974) e da cantora e compositora paulista Maysa (1936 – 1977), merecendo imediatos elogios públicos de nomes como Caetano Veloso (que sentenciaria mais tarde que Cazuza foi o poeta da geração pop dos anos 80) e Ney Matogroso. O parentesco de Cazuza com a música brasileira ficou mais evidenciado quando o cantor saiu do Barão Vermelho, após três álbuns e um compacto gravados com o grupo, e iniciou carreira solo em 1985, gravando mais seis álbuns individuais, o último lançado de forma póstuma em 1991.

Em oito intensos anos de carreira, Cazuza deixou nada menos do que 234 músicas, sendo que uma parte ainda permanece inédita. É sobre essa vasta obra que Maria Gadú se debruçou para selecionar o repertório do show sob a direção de Monique Gardenberg. O roteiro mistura 20 músicas que passeiam pelo repertório do compositor como Todo amor que houver nessa vida (Roberto Frejat e Cazuza, 1982),O Nosso Amor a Gente Inventa (João Rebouças, Rogério Meanda e Cazuza, 1987),Mais Feliz (Dé Palmeira, Cazuza e Bebel Gilberto, 1986), Faz parte do meu show(Renato Ladeira e Cazuza, 1988), Blues da Piedade (Roberto Frejat e Cazuza, 1988) e  Ideologia (Roberto Frejat e Cazuza, 1988).

A intensidade que pautou Cazuza parece guiar também os caminhos de Maria Gadú. Grande revelação de 2009, ano em que lançou seu primeiro álbum, Maria Gadú, com sucessos autorais como Shimbalaiê, a cantora e compositora paulistana já gravou desde então dois álbuns de estúdio e fez dois registros ao vivo de shows (um deles com Caetano Veloso) em apenas quatro anos de carreira fonográfica. O sucesso de Gadú já extrapola inclusive as fronteiras nacionais. Parceira do compositor norte-americano Jesse Harris, a artista fez este ano turnê pela Europa, com shows invariavelmente lotados.

SERVIÇO:
Teatro Castro Alves (Praça Dois de Julho s/n, Campo Grande – Salvador)
Dia 25 de maio, domingo, às 20h
Maria Gadú canta Cazuza

Nenhum comentário:

Postar um comentário